Fratura do Fêmur Distal

São as fraturas que acometem os 9 cm distais do fêmur. As fraturas do fêmur distal são fraturas consideradas graves e em pacientes jovens geralmente são associadas a trauma de alta energia (acidentes de trânsito). Já em pacientes mais idosos podem ocorrer após traumas mais leves, devido a fragilidade óssea. São acompanhadas de grande lesão dos tecidos adjacentes (músculos, ligamentos etc)

Diagnóstico

O diagnóstico geralmente é realizado pelo exame físico na sala de emergência. O tipo de fratura poderá ser facilmente visível em radiografia simples, o que é de grande ajuda no planejamento cirúrgico. É muito comum a ocorrência de lesão ligamentar e outras fraturas associadas. 

As fraturas extra-articulares, sem desvios, podem ser tratadas conservadoramente (com gesso). As demais são tratadas com cirurgia com colocação de placas, parafusos, hastes ou fixador externo de acordo com a avaliação médica de cada caso.
As complicações mais comuns são: perda de movimento, artrose do joelho (desgaste) e lesões de nervos ou vasos sanguíneos. 
No pós-operatório devemos priorizar, dentro do possível, a mobilidade precoce, a fim de ganhar um bom arco de movimento final.

Podem ser classificadas, de acordo com o tipo de lesão em:

  • Sem desvios (fragmentos ósseos não se separam); 
  • Com desvios (fragmentos ósseos se separam);       
  • Extra-articulares (fratura não acomete a cartilagem);
  • Intra-articulares (fratura acomete a cartilagem);
  • Exposta ou aberta (fratura entra em contato com meio ambiente, ocorre ferimento com exposição óssea);
  • Fechada (fratura não entra em contato com meio ambiente).

Fonte: https://www.grupodojoelho.com.br/

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